BEIRAS. Retratos. E olhares. (66)

fotos de J. M. Duarte Figueiredo

Casal, freguesia de Torredeita, concelho e distrito de Viseu (2008)

Casal, freguesia de Torredeita, concelho e distrito de Viseu (2008)

Quinta da Regada, freguesia de Torredeita, concelho e distrito de Viseu (2008)

Campo Benfeito, freguesia de Gosende, concelho de Castro Daire, distrito de Viseu (2008)

BEIRAS. Retratos. E olhares. (65)

fotos de J. M. Duarte Figueiredo

Ponte Pedrinha, freguesia de Pepim, concelho de Castro Daire, distrito de Viseu (2007)

Mello, concelho de Gouveia, distrito da Guarda (2008)

Aviúges, freguesia de Cepões, concelho e distrito de Viseu (2008)

Viseu (2007)

BEIRAS. Retratos. E olhares. (64)

fotos de J. M. Duarte Figueiredo

Sátão, distrito de Viseu (2007)

na estrada S. Pedro do Sul - Vouzela, distrito de Viseu (2008)

Nelas, distrito de Viseu (2008)

Nelas, distrito de Viseu (2008)

O que escreveu o Cónego Albano Martins de Sousa sobre o Mosteiro de Nossa Senhora da Oliva (Sátão, Viseu)

Ao fundo, o mirante do Mosteiro, visto da estrada (Set 2008). Em primeiro plano, a casa de habitação construída 30 ou 40 anos depois da extinção das "casas de religiosos" decretada em 30 de Maio de 1834 por Joaquim António de Aguiar, então ministro da Justiça. Personagem que, por tal decisão, ficou conhecido por "mata frades".

O que escreveu o Bispo D. Domingos de Pinho Brandão sobre o Mosteiro de Nossa Senhora da Oliva (Sátão, Viseu)

Nota: D. Domingos de Pinho Brandão nasceu a 9 Janeiro de 1920, na freguesia de Rossas, Arouca. Frequentou os Seminários do Porto e a Universidade Gregoriana, em Roma, onde se formou em Teologia, tendo sido ordenado de presbítero, em S. João de Latrão, Roma, a 24 de Abril de 1943.

Foi professor do Seminário de Vilar, no Liceu e em colégios, no Instituto de Serviço Social e na Faculdade de Letras do Porto. Foi Reitor do Seminário Maior do Porto. Trabalhou na Acção Católica, na Cúria Diocesana e nas comissões de Arte Sacra e Liturgia. Dedicou-se à Arqueologia e Museologia tendo sido fundador e organizador de vários museus, nomeadamente o Museu de Arqueologia e Arte Sacra do Seminário Maior do Porto e o Museu de Arqueologia da Faculdade de Letras.

Foi bispo auxiliar de Leiria, onde iniciou a organização do Museu Diocesano de Arte Sacra, e depois Director do Museu Regional de Arte Sacra de Arouca, co-director da Revista de Arqueologia "LVCERNA" e redactor da "MVSEV", revista de Arte. Foi membro de várias agremiações literárias e científicas, entre elas a Academia Nacional de Belas Artes. Faleceu em 1988.


O mirante do Mosteiro, visto do pátio interior (Set 2008)

O que escreveu Fr. Lucas de Santa Catharina sobre o Mosteiro de Nossa Senhora da Oliva (Sátão, Viseu)

Pouco resta do antigo Mosteiro. Na foto (Set 2008), um dos portões e o mirante.


Na sua obra "HISTORIA DE S. DOMINGOS", Frei Lucas de Santa Catharina dedicou dois capítulos ao Mosteiro de Nossa Senhora da Oliva, edificado no lugar do Tojal - a pouco mais de 1 km da vila do Sátão, sede do concelho do mesmo nome, no distrito de Viseu.

Frei Lucas foi "cronista da Ordem dos Prégadores, e Academico da Academia Real". No capítulo XXXV escreveu sobre a fundação do Mosteiro e no XXXVI sobre "algumas particularidades d'esta Casa, a das Madres Sor Agueda da Graça, Sor Juliana de S. Bernardo, Sor Catharina de S. Joseph, e outras, que com bom nome falecerão n'ella".

A seguir, as páginas destes dois capítulos, como estão na terceira edição da obra, feita em 1866, guardada nos arquivos da Universidade de Michigan e disponibilizada pelo Google para todo o Mundo.